segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Mico-leão-dourado




O mico-leão é conhecido popularmente por sauí, sagui, sagui-piranga, sauí vermelho, mico e outras denominações regionais. À noite abriga-se em buracos das árvores, anteriormente feitos por outros animais como o pica-pau etc. Come frutos, moluscos, insectos e pequenos vertebrados. Ocorre na região litorânea próximo as serras no estado do Rio de Janeiro, entre 500 e 1.000 m de altitude.






 Fonte: Jornal “Correio da Manhã”
             Revista “Domingo”




terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

A Adivinha do Rei



Era uma vez um Rei, que era muito bom, justo e leal, em todos os reinos não havia outro  que se lhe comparasse... Mas contudo tinha um grande defeito...era muito desconfiado.
Um dia, um dos seus criados foi contar-lhe que ouvira um seu conselheiro a cantar uma cantiga em que dizia:

                    “Para subir na vida,
                    Eu tudo farei
                    Com este punhal
                    Dou cabo de El-Rei
                    Rei morto Rei posto
                    Sempre ouvi dizer!
                    Sento-me no trono e
                    Rei hei-de ser”

Ao ouvir isto o Rei ficou furioso e imediatamente mandou chamar o Conselheiro à sua presença.

O Conselheiro desmentiu tal intriga e jurou-lhe fidelidade eterna, mas desconfiado como era o Rei este não acreditou e disse-lhe que só havia um castigo por dizer tal coisa... A sua morte!

Mas como o Rei era bondoso e apreciava os bons ofícios do seu Conselheiro decidiu conceder-lhe mais uma oportunidade e propôs uma adivinha à filha deste, a qual era muito elogiada no reino pela sua inteligência e perspicácia. Havia mesmo quem afirmasse que ela seria capaz de adivinhar o pensamento das pessoas e se assim fosse o pai seria perdoado.

Então o Rei pediu ao conselheiro que dissesse á filha para ir ter com ele ao palácio mas que...

              - Não viesse nem de noite, nem de dia
              - Não viesse vestida nem despida
              - Não viesse nem calçada nem descalça
              - Não viesse a pé nem a cavalo

O Conselheiro chegou a casa muito aflito e já a contar com a morte certa, mas quando contou à filha o que se passou e o que o rei lhe pedira, esta deu uma gargalhada e pediu ao pai para ficar tranquilo pois devido à sua inteligência, esta já adivinhara o enigma proposto pelo Rei.

Assim, na madrugada do dia seguinte ela soltou os seus longos cabelos e envolveu o seu corpo neles, prendendo-os à cintura com um lenço, calçou umas meias e pediu ao criado que a levasse às cavalitas até ao palácio do Rei.


Momentos antes de o sol nascer esta chegava às portas do palácio, mas os soldados que guardavam a entrada, espantados que ficaram ao ver aquilo não queriam deixar a rapariga entrar, pois nunca ninguém tinha entrada no palácio naqueles propósitos... A filha do Conselheiro fez questão de entrar e o alarido foi tal que o Rei acordou e dirigiu-se á porta do palácio para ver o que se passava.

O Rei furioso perguntava quem se atrevia a dirigir-se a ele, em tal preparo e o que estava ali a fazer aquela pessoa e a rapariga, com  voz risonha respondeu-lhe que era a filha do Conselheiro, e que apenas estava ali a cumprir a suas ordens.

Foi então que o Rei se lembrou do que se tinha passado com o seu Conselheiro e com grande espanto seu concluiu que a rapariga tinha desvendado o seu enigma.

Esta chegara na hora em que o sol ainda não tinha nascido, mas já não havia estrelas no céu – nem de noite, nem de dia.

Tinha o corpo envolto nos seus longos cabelos – nem vestida, nem despida.

Tinha nos seus pés apenas uma meias – nem calçada, nem descalça.

Vinha ás costas do criado – nem a pé, nem a cavalo.

O Rei imediatamente se apaixonou pela rapariga. Mandou chamar o conselheiro para lhe pedir perdão, por ter desconfiado dele, pois um pai de uma filha tão inteligente só podia ser uma pessoa de bem. Prometeu que nunca mais seria desconfiado e, ali mesmo, marcaram a data do casamento e viveram felizes para sempre.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Peixe-morcego-redondo



O peixe-morcego-redondo vive solitário ou em pequenos grupos, em mangais e no interior de lagoas abrigadas. Caracteriza-se por possuir o corpo muito comprimido lateralmente, o que resulta numa forma corporal triangular. A sua aparência e comportamento fazem lembrar uma folha a flutuar.







Fonte: Jornal “Correio da Manhã”
             Revista “Domingo”


segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

As cinco profissões




Cada um é para o que nasce...


Em tempos que já lá vão um lavrador mandou ensinar a ler os seus cinco filhos. Depois de os achar prontos para enfrentar a vida, perguntou-lhes o que é que pretendiam ser. Falou o mais velho:

     - Eu só queria mandar e ter gente às minhas ordens.

    - Então vais ser militar para chegares a comandante e mandares na tropa.

   - Eu desejo aprender como é que se esfola gente; ou seja, «Fazer do direito torto e do torto direito».

      - Bem te entendo: tu vais formar-te em direito, serás advogado.

     - Eu gostaria de saber como se pode matar gente, e não ser acusado de criminoso.

     - Então vais estudar medicina, já que é essa a tua vocação.

E olhando para o quarto filho, que estava com um sorriso alvar, perguntou-lhe:

     - E tu qual é a profissão que te agrada mais, para assim te encaminhar?

     - Oh, pai! O que eu queria mesmo era ter a arte comer bem e cantar de papo cheio, sem fadigas de trabalho.

     - Óptimo! Vais para um seminário; darás um lente padre.

O quinto filho já estava impaciente, por isso, antes ouvir a pergunta, disse convictamente:

     - Pai, mande-me para uma profissão que seja rendosa.

     - Rendosa?! Explica-te melhor meu filho.

   - Que se juntem muitos bens, que tenha muitas mordomias, que possa mentir, convencendo todos que falo verdade e que, por qualquer falcatrua que descubram, fique protegido por lei, para além de poder evocar como alibi: Estou a ser vítima de uma  cabala...

     - Ó rapaz, basta!... A tua vocação é a política. Vais para a Assembleia da República.

Teófilo Braga (adaptado)

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Grou do Japão



Caminham na vasa, capturando rapidamente com o bico algum animal que se movimente ou uma planta comestível. A população de Hokkaido é sedentária. As populações do leste da área de distribuição migram para a Coreia, para passar o Inverno, enquanto as populações do oeste migram ao longo da costa do mar da China, para invernar na região de Jiangsu (China).






Fonte: Jornal “Correio da Manhã”
             Revista “Domingo”

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Garoupa-gigante



  
O que mais chama a atenção nestes gigantes, para além da sua robustez e imediata impressão de força, são os seus olhos. Extremamente expressivos, ao contrário da maioria dos peixes, provocam no observador humano uma dúbia sensação de ficar sem saber quem observa quem.




Fonte: Jornal “Correio da Manhã”
             Revista “Domingo”

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Momentos à beira mar



Nunca devemos ter tanta pressa que não possamos parar para saborear as coisas boas da vida; mas sem perdermos a noção do enorme valor de um simples segundo.
                                                                                    Montapert


A melhor maneira de ser feliz é contribuir para a felicidade dos outros.
                                                                    Confúcio




Uma vida sem amor, não importa quantas outras coisas tenhamos, é uma vida vazia e sem sentido.
                                                                  Leo Buscaglia




Apressa-te a viver bem e pensa que cada dia é, por si só, uma vida.

                                                                            Séneca