segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Cão III




O cão (Canis lupus familiaris), no Brasil também chamado de cachorro, é um mamífero canídeo, subespécie do lobo, e talvez o mais antigo animal domesticado pelo ser humano. Teorias postulam que surgiu do lobo cinzento no continente asiático há mais de 100 000 anos. Ao longo dos séculos, através da domesticação, o ser humano realizou uma seleção artificial dos cães por suas aptidões, características físicas ou tipos de comportamentos. O resultado foi uma grande diversidade de raças caninas, as quais variam em pelagem e tamanho dentro de suas próprias raças, atualmente classificadas em diferentes grupos ou categorias. As designações vira-lata (no Brasil) ou rafeiro (em Portugal) são dadas aos cães sem raça definida ou mestiços descendentes.





Fonte: Jornal “Correio da Manhã”
             Revista “Domingo”

domingo, 30 de outubro de 2016

Tigre






O tigre (Panthera tigris) é um mamífero carnívoro da família dos felídeos, que habita o continente asiático. Dentre suas subespécies há o maior entre todos os felinos selvagens do mundo. São animais extremamente territoriais e solitários. Classificado como um Superpredador, o tigre é o terceiro maior carnívoro terrestre, atrás apenas do Urso-polar e do Urso-de-Kodiak.




Fonte: Jornal “Correio da Manhã”
             Revista “Domingo”

sábado, 29 de outubro de 2016

Baleia-de-bossa




O nome científico desta espécie refere-se ao desproporcionado tamanho das barbatanas peitorais destes animais. "Megaptera" significa "grande asa" ou "grande barbatana". Será esta a característica mais distintiva desta espécie, pois as suas barbatanas peitorais podem equivaler a um terço do tamanho total do animal, que em média é de 14m, e são bastante claras, contrastando com a coloração mais escura do dorso. Outra característica desta espécie é a "bossa" que possui na parte anterior da barbatana dorsal, que em conjunto com as barbatanas peitorais tornam esta baleia inconfundível.






Fonte: Jornal “Correio da Manhã”
             Revista “Domingo”

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Íbis-calvo





Threskiornithinae é uma subfamília de aves ciconiformes que inclui aves conhecidas como íbis, curicaca ou tresquiórnis, sendo que as espécies brasileiras têm nomes locais muito variados. Os íbis são aves pernaltas com pescoço longo e bico comprido e encurvado para baixo. São na maioria dos casos animais gregários, que vivem e se alimentam em grupo. Vivem em zonas costeiras ou perto de água, ricas nos seus alimentos preferenciais: crustáceos e moluscos.







Fonte: Jornal “Correio da Manhã”
             Revista “Domingo”

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Macaco-capuchinho




Os cientistas conseguiram finalmente perceber o estranho hábito dos macacos-capuchinho (Cebus appela) de urinarem nas mãos e esfregarem a própria urina por todo o corpo: estão a transmitir às fêmeas a mensagem de que são solteiros e estão disponíveis para acasalarem.






Fonte: Jornal “Correio da Manhã”
             Revista “Domingo”


quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Elefante II





Os elefantes são os maiores animais terrestres da atualidade, com a massa entre 4 a 6 toneladas e medindo em média quatro metros de altura, podem levantar até 10.000 kg. As suas características mais distintivas são as presas de marfim.






Fonte: Jornal “Correio da Manhã”
             Revista “Domingo”


terça-feira, 25 de outubro de 2016

Foca-de-crista




Habitam as terras geladas e as águas frias em torno do Polar Ártico, com grades comunidades no Canadá, Alasca, Labrador, Rússia e Gronelândia. São ainda encontradas com alguma frequência nas costas da Islândia. Ocasionalmente, fazem migrações pelo Oceano Atlântico em grupos familiares. São referenciados alguns avistamentos perto das ilhas dos Açores e Madeira, ou ainda nas águas cálidas das Caraíbas.






Fonte: Jornal “Correio da Manhã”
             Revista “Domingo”

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Leopardo-das-neves II





Sabemos que o Leopardo-das-neves é um animal muito solitário que ocupa um grande território. Tanto que a única fêmea encontra-se num vale inteiro. É um felino excessivamente raro e difícil de observar na natureza devida a inacessibilidade do seu habitat. Para alimentar-se, este caça íbex, markhors e gazelas do Tibete. Também caça presas mais pequenas como marmotas ou lebres.







Fonte: Jornal “Correio da Manhã”
             Revista “Domingo”


domingo, 23 de outubro de 2016

Milheirinha





Pequeno e rechonchudo, o chamariz apresenta padrões amarelados na cabeça, que se estende até ao peito, mais visíveis no caso dos machos. Esta é a característica que mais sobressai, juntamente com o dorso e flancos fortemente riscados. As asas são escuras. Os machos são bastante frenéticos quando cantam no topo de árvores, antenas ou postes, ou então efetuando o seu voo nupcial “tipo borboleta”.






  Fonte: Jornal “Correio da Manhã”
             Revista “Domingo”

sábado, 22 de outubro de 2016

Flamingos II





Uma das mais emblemáticas aves selvagens que ocorrem em Portugal, o flamingo pode hoje em dia ser observado com relativa facilidade, mesmo às portas de Lisboa. O “lençol” rosado formado pelos grandes bandos de flamingos que se alimentam num estuário constitui uma imagem única.






Fonte: Jornal “Correio da Manhã”
             Revista “Domingo”

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Aranhas da cidade




As aranhas são referência frequente na arte e mitologia, simbolizando paciência, crueldade e criatividade. A seda e os compostos químicos presentes no veneno das aranhas são considerados como potenciais fontes de matéria prima para aplicações nanotecnologias e outros usos no campo da engenharia dos materiais e para a preparação de medicamentos e biopesticidas. Apesar da elevada prevalência da aracnofobia, apenas a picada de cerca de 30 espécies das mais de 40 000 existentes é                                                                considerada perigosa para os humanos.




Fonte: Jornal “Correio da Manhã”
             Revista “Domingo”

terça-feira, 18 de outubro de 2016

Bagre-Gigante





Bagre e jundiá são designações comuns dadas aos peixes da ordem Siluriformes na maior parte da América do Sul. São conhecidas cerca de 2 200 espécies destes peixes, classificadas em quase 40 famílias. Mais da metade das espécies conhecidas são nativas da América do Sul. A maioria destes peixes tem hábitos de vida noturnos, vivendo próximos ao fundo de águas escuras e pouco profundas. São, na sua maioria, predadores que se alimentam principalmente de outros peixes, artrópodes e vermes.






Fonte: Jornal “Correio da Manhã”
            Revista “Domingo”

sábado, 15 de outubro de 2016

Orca





A orca mais velha do mundo foi avistada recentemente na costa do Canadá. Foi vista com seus filhos, netos e bisnetos e nadou mais de 1300 km em uma semana. Ainda que sua idade exata seja incerta, pode ser estimada pela idade de seus filhos e netos, segundo Michael Harris, diretor da Pacific Whale Watch Association, (Associação para Observação de Baleias do Pacífico). Especialistas também confirmaram que fotografias dos anos 30 mostram a mesma orca, Granny. O projeto Whale and Dolphin Conservation (Conservação de Baleias e Golfinhos) estima que orcas nascidas em cativeiro vivem em média 4,5 anos. Muitas baleias do Sea World não chegam aos 20 anos.





Fonte: Jornal “Correio da Manhã”
             Revista “Domingo”


sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Leopardo-das-neves





Durante séculos, o leopardo-das-neves, originário da Ásia Central, tem sido alvo de mistério e folclore. As pessoas dos vilarejos da Ásia Central acreditam que os leopardos-das-neves não comem a carne das suas presas, alimentando-se apenas do seu sangue (esta crendice é explicada pelos pequenos orifícios deixados pelos caninos dos leopardos, quando eles sufocam suas vítimas e pelos exemplos do abandono da presa antes da alimentação, quando os animais são molestados pelos nativos).





Fonte: Jornal “Correio da Manhã”
             Revista “Domingo”


quarta-feira, 12 de outubro de 2016

Castor




É um mamífero semi-aquático, muito conhecido por construir barragens; os castores têm o corpo maciço, robusto e mais desenvolvido na região posterior; o focinho é curto e arredondado; o dorso é castanho-escuro, com reflexos acinzentados; têm a barriga de uma tonalidade mais clara, para o cinzento-amarelado; a base da cauda é coberta por pelos compridos e bastante fofos, sendo o restante nu, com pequenas escamas negras; a cor apresenta diversas gamas que podem ir do preto ao cinzento ou ao branco-avermelhado, as orelhas, muito pequenas, ficam completamente escondidas na pelagem; estas, bem como as narinas, são providas de válvulas que se fecham quando o animal está submerso, o que consegue até 15 minutos, voltando à tona para respirar; a cauda, utilizada apenas para nadar e para dar sinais de alarme, golpeando com ela a superfície da água em caso de perigo, é coberta de escamas, arredondada na base e achatada, assim como uma raquete, servindo de leme; apoiando-se na cauda, o castor pode manter-se de pé nas patas posteriores; no solo caminha vagarosamente.





Fonte: Jornal “Correio da Manhã”
             Revista “Domingo”

segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Peixinho-do-buraco-do-diabo




O C. diabolis vive em uma caverna de pedra calcária conhecida como o Buraco do Diabo, no Estado americano de Nevada. Embora a caverna tenha uma abertura para o ar livre, a água que está dentro não se conecta com nenhuma outra fonte aquática. A 15 metros de profundidade, encontra-se a piscina na qual vivem esta espécie específica de peixes da família Cyprinodontidae. No fim dessa piscina, há uma placa de calcário de cerca de 3 m x 6 m. É a única fonte conhecida de alimento e desova destes peixes - a espécie com a menor área de distribuição geográfica do mundo. O animal também sobrevive sob condições continuamente difíceis, com temperaturas constantes de 32º C a 33º C, baixos níveis de oxigênio e mudanças esporádicas no nível de água.




Fonte: Jornal “Correio da Manhã”
             Revista “Domingo”

sábado, 8 de outubro de 2016

Ornitorrinco




O ornitorrinco vive na beira de rios, córregos e riachos na Austrália e na Ilha da Tasmânia. Locomove-se bem em terra e na água. É um ótimo nadador graças a seus pés palmados e a sua cauda em forma de remo, podendo ficar submerso por até 5 minutos. Ao entrar na água, esse curioso animal fecha os olhos e o ouvido. Sua pele espessa o protege debaixo da água.








Fonte: Jornal “Correio da Manhã”
             Revista “Domingo”


quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Panda vermelho






Caracteriza-se pela cabeça redonda, focinho curto, orelhas grandes e triangulares, e cauda espessa e anelada. Tem um falso polegar, formado por uma extensão do osso sesamóide, que utiliza para arrancar folhas de bambu. De difícil classificação taxonómica, tem dentição de omnívoro, tubo digestivo de carnívoro e dieta principalmente herbívora.






Fonte: Jornal “Correio da Manhã”
             Revista “Domingo”

segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Tarântula





A Kankuamomarquezi, chamada assim por García Márquez e pelo grupo indígena dos kankuamos - que habita essa zona e cuja cultura está em risco de extinção - tem um mecanismo de defesa conhecido como «pelos urticantes». Várias tarântulas americanas dispõem dessa arma de defesa, que consiste em pelos finos e farpados do abdómen que lançam nos olhos ou mucosas dos seus predadores e na pele das pessoas quando se sentem ameaçadas, provocando uma forte irritação. Esse mecanismo foi essencial para que os especialistas concluíssem que se tratava de uma espécie ainda não catalogada.




Fonte: Jornal “Correio da Manhã”
             Revista “Domingo”

sábado, 1 de outubro de 2016

Honeygides





Uma das espécies da família Indicatoridae conhecida em inglês como honeygides (“guias do mel”) ajudam os coletores da tribo moçambicana Yao e da tribo Hazda da Tanzânia a encontrar mel há várias gerações. Este caso de simbiose — relação entre dois seres vivos com vantagens para as duas partes — entre humanos e animais selvagens é bastante raro. Depois de ouvirem o chamamento, é comum as aves começarem a voar em direção ao local onde se encontra o alimento desejado: as colmeias. Os coletores devem então seguir o pássaro até que este mude o chamamento. Quando o piar muda, quer dizer que a colmeia se encontra mais perto. Os coletores procedem então à extração do mel de dentro das colmeias. Mas os “caçadores” não se podem esquecer do seu guia e, como agradecimento, devem deixar uma porção do mel que apanharam. Se não deixarem esta oferenda, da próxima vez “serão guiados até à gruta do leão”.





Fonte: Jornal “Correio da Manhã”
             Revista “Domingo”