segunda-feira, 11 de abril de 2022

Tragédia no mar - Matosinhos...



No dia 2 de dezembro de 1947, devido a um grande temporal no mar, ocorreu aquela que foi considerada a maior tragédia marítima na costa portuguesa na altura.


Naufragaram ao largo de Matosinhos, 4 traineiras, causando a morte a 152 pescadores. Alguns cadáveres deram à costa e sobreviveram apenas 6 homens. A tragédia afetou centenas de lares de humildes pescadores deixando 71 viúvas e 152 órfãos.





Estas esculturas em tamanho real, simbolizam nos gestos das figuras de mulheres e crianças, a dor, a aflição e os gritos de desespero perante a tragédia que se desenrola no mar.


O artista José João de Brito, evoca este acontecimento baseando-se numa obra do pintor neorrealista matosinhense Augusto Gomes.


Material: Bronze patinado

Localização: Av. General Norton de Matos / Praia do Titã

terça-feira, 20 de abril de 2021

Capela de São Torcato e São Plácido / Capela de São Pelágio - Tabuaço



 

A época de Construção aponta para a primeira metade do séc. XIX,  altura em que também se regista o abandono da ermida primitiva, de origem medieval, que se localizava no lugar do Ribeiro da Moa, a poente de Tabuaço. A sua arquitetura é caracteristicamente religiosa, revivalista.

 

Em 1881 há registos que referem terem existido em Tabuaço as "ermidas de S. Vicente, Santa Barbara e de S. Payo (Pelágio) e os oratórios dos herdeiros de Pedro Guedes de Vasconcellos, e dos de António da Motta, existindo nessa data as duas primeiras e a de S. Plácido, bem conservadas, nelas celebrando os "officios divinos"" (LEAL, págs. 468-469, 1881).



Acesso: Em Tabuaço, junto à EN 226-2;

Gauss: M- 246281, P- 461338, CMP, Fl. 127

 


Fonte: https://www.cm-tabuaco.pt

domingo, 18 de abril de 2021

Monumento ao Fado de Coimbra




Entre a Torre e o Arco de Almedina (Porta da Traição), na cidade de Coimbra, encontramos o monumento de tributo ao Fado de Coimbra, inaugurado no dia 18 de Julho de 2013.

 

Constituído por uma guitarra de Coimbra em forma estilizada de mulher, uma peça em bronze, realizada pelo escultor Alves André, representa o fado, as serenatas e os amores de Coimbra.





quarta-feira, 17 de abril de 2019

Jardim da Manga - Coimbra




Diz a lenda que o Jardim da Manga foi assim designado porque o esboço que levou à sua construção terá sido traçado na manga da capa do rei D. João  III. É simplesmente uma lenda que procura arranjar uma explicação para um nome estranho. 



O Jardim da Manga é um monumento único em Portugal que simboliza a fonte da vida eterna, co Deus a espalhar a sua palavra pelo mundo. As palavras são simbolizadas pela água – Fonte da Vida – É uma das mais belas Fons Vitae da Europa.





Fontes:
http://www.portugalnotavel.com/jardim-da-manga-coimbra/
https://clubepatrimonio.blogs.sapo.pt/jardim-da-manga-47560


quinta-feira, 5 de outubro de 2017

Igreja de São Brás - Gondomar - Baguim do Monte (Rio Tinto)



A Igreja de São Brás (século XVII) situa-se na freguesia portuguesa de Baguim do Monte, cidade de Rio Tinto, do concelho de Gondomar, no largo com o mesmo nome, em pleno centro da freguesia.


Possui um única torre sineira do lado esquerdo e sobre o portal da entrada contém a seguinte inscrição:



"CAPELLA DE S. BRAZ NO LOGAR DO OUTEIRO EXISTE DESDE TEMPOS EMMEMORAVEIS REEDIFICADA PELOS MEZARIOS E BEMFEITORES EM 1885".


domingo, 17 de setembro de 2017

Capela de Nossa Senhora da Lapa - Chaves




A Capela de Nossa Senhora da Lapa, situada em local próximo ao do Forte de São Francisco, na colina fronteira à zona medieval da cidade.

Diz-se ter sido mandada erigir por um abade, na segunda metade do século XVIII, o que se comprova pelo brasão.

De estilo barroco possui uma fachada principal em frontão contracurvado, com portal e aberturas envolvidos por decoração vegetalista de talhe geométrico. Exterior muito trabalhado.


quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

Prelúdio de Natal



     Tudo principiava
     pela cúmplice neblina
     que vinha perfumada
     de lenha e tangerinas

               Só depois se rasgava
               a primeira cortina
               E dispersa e dourada
               no palco das vitrinas

     a festa começava
     entre odor a resina
     e gosto a noz-moscada
     e vozes femininas

               A cidade ficava
               sob a luz vespertina
               pelas montras cercada
               de paisagens alpinas.
 
                                                                                             
                                                                                                 David Mourão-Ferreira,   
                                                                                                  in 'Antologia Poética'