sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Leopardo-das-neves





Durante séculos, o leopardo-das-neves, originário da Ásia Central, tem sido alvo de mistério e folclore. As pessoas dos vilarejos da Ásia Central acreditam que os leopardos-das-neves não comem a carne das suas presas, alimentando-se apenas do seu sangue (esta crendice é explicada pelos pequenos orifícios deixados pelos caninos dos leopardos, quando eles sufocam suas vítimas e pelos exemplos do abandono da presa antes da alimentação, quando os animais são molestados pelos nativos).





Fonte: Jornal “Correio da Manhã”
             Revista “Domingo”


quarta-feira, 12 de outubro de 2016

Castor




É um mamífero semi-aquático, muito conhecido por construir barragens; os castores têm o corpo maciço, robusto e mais desenvolvido na região posterior; o focinho é curto e arredondado; o dorso é castanho-escuro, com reflexos acinzentados; têm a barriga de uma tonalidade mais clara, para o cinzento-amarelado; a base da cauda é coberta por pelos compridos e bastante fofos, sendo o restante nu, com pequenas escamas negras; a cor apresenta diversas gamas que podem ir do preto ao cinzento ou ao branco-avermelhado, as orelhas, muito pequenas, ficam completamente escondidas na pelagem; estas, bem como as narinas, são providas de válvulas que se fecham quando o animal está submerso, o que consegue até 15 minutos, voltando à tona para respirar; a cauda, utilizada apenas para nadar e para dar sinais de alarme, golpeando com ela a superfície da água em caso de perigo, é coberta de escamas, arredondada na base e achatada, assim como uma raquete, servindo de leme; apoiando-se na cauda, o castor pode manter-se de pé nas patas posteriores; no solo caminha vagarosamente.





Fonte: Jornal “Correio da Manhã”
             Revista “Domingo”

segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Peixinho-do-buraco-do-diabo




O C. diabolis vive em uma caverna de pedra calcária conhecida como o Buraco do Diabo, no Estado americano de Nevada. Embora a caverna tenha uma abertura para o ar livre, a água que está dentro não se conecta com nenhuma outra fonte aquática. A 15 metros de profundidade, encontra-se a piscina na qual vivem esta espécie específica de peixes da família Cyprinodontidae. No fim dessa piscina, há uma placa de calcário de cerca de 3 m x 6 m. É a única fonte conhecida de alimento e desova destes peixes - a espécie com a menor área de distribuição geográfica do mundo. O animal também sobrevive sob condições continuamente difíceis, com temperaturas constantes de 32º C a 33º C, baixos níveis de oxigênio e mudanças esporádicas no nível de água.




Fonte: Jornal “Correio da Manhã”
             Revista “Domingo”

sábado, 8 de outubro de 2016

Ornitorrinco




O ornitorrinco vive na beira de rios, córregos e riachos na Austrália e na Ilha da Tasmânia. Locomove-se bem em terra e na água. É um ótimo nadador graças a seus pés palmados e a sua cauda em forma de remo, podendo ficar submerso por até 5 minutos. Ao entrar na água, esse curioso animal fecha os olhos e o ouvido. Sua pele espessa o protege debaixo da água.








Fonte: Jornal “Correio da Manhã”
             Revista “Domingo”


quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Panda vermelho






Caracteriza-se pela cabeça redonda, focinho curto, orelhas grandes e triangulares, e cauda espessa e anelada. Tem um falso polegar, formado por uma extensão do osso sesamóide, que utiliza para arrancar folhas de bambu. De difícil classificação taxonómica, tem dentição de omnívoro, tubo digestivo de carnívoro e dieta principalmente herbívora.






Fonte: Jornal “Correio da Manhã”
             Revista “Domingo”

segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Tarântula





A Kankuamomarquezi, chamada assim por García Márquez e pelo grupo indígena dos kankuamos - que habita essa zona e cuja cultura está em risco de extinção - tem um mecanismo de defesa conhecido como «pelos urticantes». Várias tarântulas americanas dispõem dessa arma de defesa, que consiste em pelos finos e farpados do abdómen que lançam nos olhos ou mucosas dos seus predadores e na pele das pessoas quando se sentem ameaçadas, provocando uma forte irritação. Esse mecanismo foi essencial para que os especialistas concluíssem que se tratava de uma espécie ainda não catalogada.




Fonte: Jornal “Correio da Manhã”
             Revista “Domingo”

sábado, 1 de outubro de 2016

Honeygides





Uma das espécies da família Indicatoridae conhecida em inglês como honeygides (“guias do mel”) ajudam os coletores da tribo moçambicana Yao e da tribo Hazda da Tanzânia a encontrar mel há várias gerações. Este caso de simbiose — relação entre dois seres vivos com vantagens para as duas partes — entre humanos e animais selvagens é bastante raro. Depois de ouvirem o chamamento, é comum as aves começarem a voar em direção ao local onde se encontra o alimento desejado: as colmeias. Os coletores devem então seguir o pássaro até que este mude o chamamento. Quando o piar muda, quer dizer que a colmeia se encontra mais perto. Os coletores procedem então à extração do mel de dentro das colmeias. Mas os “caçadores” não se podem esquecer do seu guia e, como agradecimento, devem deixar uma porção do mel que apanharam. Se não deixarem esta oferenda, da próxima vez “serão guiados até à gruta do leão”.





Fonte: Jornal “Correio da Manhã”
             Revista “Domingo”